segunda-feira, 31 de maio de 2010

'...in other words, darling, kiss me...'

Quando eu olho pra trás eu vejo o quanto eu mudei, e mudei por você. Porque, desde o início, eu sabia que mudar por você valeria à pena. Se hoje eu sou melhor que ontem, é por sua causa. Eu errei tentando acertar, tentando acertar o ponto exato no teu coração que te faria me querer pra sempre. Toda noite eu te olhava, antes de te deixar, e tentava dizer o quanto você é especial pra mim. Mas eu nunca disse que você seria único. Você sempre se mostrou tão realista, e sempre deixou claro que se nos perdêssemos de nós, seria difícil se acostumar com a minha ausência, mas você viveria. E eu te encontrei esses dias... Você realmente está vivendo. Eu devia ter dito que você seria o único, quem sabe, hoje eu não estaria esperando que alguém supere toda a felicidade que você me deu. Eu não sei quando nem o porquê desse amor que sinto hoje, é incerto demais. Confuso, incoerente, estranho demais pra mim. Logo pra mim. E, não tem como não viver. Foi bonito demais e frustrante demais. Ninguém escreveria a história que foi. Ninguém – nem eu, que sou tão dramática e cruel , ninguém. Eu tinha mudado minhas escolhas, minhas idéias e estava prestes a mudar todo o meu futuro. E tudo isso por você. Valeu à pena mudar, mas não valeria à pena encarar tudo isso por você. Como eu já disse, tenho muito dentro de mim e não posso dar sem receber nada em troca de todo amor que trago aqui dentro. É muito amor e eu nem sei como consigo camuflar isso em toda essa falta de amor que a maioria pensa que tenho. Tá, nem todo mundo pensa que tenho falta de amor. E eu falo de ‘falta de amor’ como se fosse uma doença. E sim, é uma doença. Não, eu não tenho falta de amor porque INCRIVELMENTE eu amo. Amo o impossível. Idiota que eu sou. E tremendamente romântica. Mas, me diz: Onde eu encontro alguém tão parecido comigo ?

Quando eu comecei a estudar música - e isso foi há 10 anos - , meu professor teve medo de me mostrar música clássica, porque eu ouvia pagode e rock de adolescente. Eu ouvia umas porcariazinhas que não acrescentaram em nada. Até que um dia, eu cheguei 30 minutos mais cedo, e eu vi meu professor, na varanda do prédio que ficava bem em frente ao prédio da Editora Abril – em São Paulo -, e no som estava tocando uma música muito envolvente. E eu fiquei parada, olhando ele com o cigarro na mão. Quando ele me viu, ele sorriu e foi desligar o som e eu disse que queria ouvir. Era a primeira vez que eu ouvia uma sinfonia de Beethoven. Depois, meu professor reservava 20 minutos de todas as aulas pra me mostrar uma nova música, e às vezes ele tocava só pra me deixar ainda mais encantada. E, quando eu estava de mudança para Santa Catarina, eu fui me despedir dele, e eu perguntei se eu encontraria outras pessoas que gostassem das mesmas músicas que eu, já que nem em casa eu posso ouvir porque minha mãe diz que música clássica dá dor de cabeça e meu pai prefere Nelson Ned e minha irmã ouve o que a maioria ouve. E ele respondeu que eu encontraria professores como ele, que me ensinariam mais sobre as músicas que eu estava descobrindo. E eu ri, e falei baixinho ‘encontrarei um namorado como o senhor?’ e ele balançou a cabeça e disse ‘isso eu não garanto’.

E eu levei isso comigo, até te encontrar. Tem noção do quanto é gratificante poder ouvir o que eu gosto sabendo que eu não estou te causando dor de cabeça nem te forçando a ouvir nada só pra me deixar bem? Eu sempre ouvi minhas músicas sozinhas e elas não me faziam lembrar ninguém. Mas hoje, todas as minhas músicas me lembram você. Todas. Até aqueles exercícios bobos que o professor de piano me passa pra eu treinar a mão esquerda, até isso me lembra você. Porque, às vezes, te olhar é como me ver no reflexo da capa dos meus CDs. E eu que sempre me critico tanto por te deixar existir dentro de mim assim, de uma hora pra outra, eu jamais vou conseguir esquecer o que foi vivido entre uma conversa e outra e o que foi imaginado entre um sonho e outro. Porque a música é a minha vida, e tudo o que eu amo ouvir me lembra você. E não vai ter como tirar a música de mim, nem você. Eu arranquei o telhado da minha casa pra esse amor crescer livremente dentro de mim - lembra? *-*

Eu poderia escrever muito mais, mas não há como negar que me prendi no abismo dos seus olhos castanhos querendo me salvar do amor. E agora eu não quero mais voltar. Não quero.

‘...in other words, I Love you...’

sábado, 29 de maio de 2010

Mas quando for a hora de me calar e ir embora
sei que, sofrendo, deixarei você longe de mim.
Não me envergonharia de pedir ao seu amor esmola,
mas não quero que o meu verão resseque o seu jardim.

(Nem vou deixar – mesmo querendo – nenhuma fotografia.
Só o frio, os planetas e toda minha poesia.)

quinta-feira, 27 de maio de 2010

e isso me irrita ò.ó

Eu nunca falei sobre o que REALMENTE me irrita? Não? =O Eu vou falar.

Pessoas que ficam falando sobre novela como se falasse da vida real:

- Você ficou sabendo que o Maradona é o pai do Juan?

- Óh! Sério? Não fiquei sabendo...

Aí, a idiota aqui pergunta:

- Mas, quem é Maradona?

- Ah... O Maradona, da novela.

- Ah, desculpe. É que eu pensei que você tinha coisas mais importantes pra me contar. g.g

Odeio novelas. Novelas me irritam. Porque as pessoas não comentam sobre seriados? Law & Order (SVU), House, Brothers and Sister, Monk?

Ateus me irritam. Tudo bem se eles não acreditam em Deus e acham são frutos de uma mera explosão e que seus ancestrais são os macacos. Mas, caramba, dá pra parar de criticar quem acredita que Deus criou o ser humano? O fato é que eles não acreditam e criam filosofias ridículas pra tentar convencer os que acreditam. Não vão conseguir, caramba! Ateus me irritam, me irritam profundamente.

Aviões me irritam. Toda vez que passa um aqui em cima de casa, ele teima em levar o fio da minha internet no focinho. E não é só o fio da minha internet, mas o meu sono, todas as noites.

Crianças mal educadas me irritam. Pagode me irrita. Animais mal educados também me irritam. O mercado público me irrita. Falta de espaço no disco rígido me irrita, mas me irrita profundamente. Aquela mensagem “este programa executou uma operação ilegal e será fechado”, isso me irrita! Caramba, que operação foi essa e o que EU tenho a ver com isso?

Sônia Abrão me irrita. Homens que não pedem informações quando estão perdidos me irritam. Tirar o controle remoto de mim enquanto eu assisto HOUSE ou um dos meus seriados e filmes me irrita, ahhh... e como me irrita! Apertar os meus joelhos me irrita, mexer nos meus cabelos como se quisesse penteá-los com os dedos e erros de português me irritam. Pessoas que querem saber mais que todo mundo me irritam. Cantadas baratas me irritam, homens mal educados me irritam. Celulares me irritam, trânsito me irrita, óculos de sol me irrita e o centro de Florianópolis me irrita, o de São Paulo também. Ironias do destino me irritam, e sarcasmo também me irrita, sendo do destino ou não. Propagandas idiotas me irritam.

Bancas de revistas me irritam quando colocam revistas pornográficas quase no meio da calçada! Caramba, revista pornográfica não é como pipoca. Você sente o cheiro ou tromba com um carrinho que dá vontade de comer. NÃO! Quando alguém quer uma revista pornográfica, simplesmente, vai numa banca e compra! Eu desisto de comprar revistas em bancas assim – deve ser por isso que não compro revistas há meses.

Preciso dizer que Ídolos me irrita? BBB? Aqueles programinhas de bandas que NÃO CANTAM NADA no multishow?

Cine, Restart, Fresno, NX zero, e essas outras bandinhas coloridas me irritam profundamente, e os fãs disso também me irritam pelo simples fato de eles defenderem esses caras que ‘acham bonito ser feio’ com toda a coragem do mundo, sem nem se tocarem de que estão sendo completamente ridículos!

A decadência da música e do nosso idioma me irrita.

Pessoas felizes demais me irritam. Ok, deixe-me explicar. Sabe aquele tipo de gente que chega com sorrisos quadrados e rugas nos olhos? Aquele tipo de felicidade que faz questão de deixar escrito na testa do camarada “SOU FALSA”. Então... Isso me irrita! Não gosto de pessoas aparentemente felizes ou tristes ou apaixonadas. Gosto de transparência. Gosto de mim.

Inconveniência me irrita. Seriedade me irrita. Antipatia me irrita. O comum me irrita, mas me irrita profundamente.

Clichês me irritam: a marcha nupcial, o noivo bobão que entra no quarto carregando a moça no colo – porque não no cangote? O.o - , o cara perguntando se pode beijar a menina, o buquê de rosas como pedido de desculpa – caramba, não pensa em outra coisa? Um carro, quem sabe? ^^

Buenas... Passaria o dia inteiro falando sobre o que me irrita. Mas é que essas coisas tem me irritado DEMAIS nos últimos dias.

Eu fui ao médico hoje cedo. E, querem saber? Preciso de cirurgia nos dois joelhos. Nada grave, mas urgente. Até porque, com a cirurgia o médico me garantiu 80% de melhora sendo que os outros 20% eu consigo com a fisioterapia.

Fiquei feliz, em partes, porque me alegro em pensar que vou poder correr, dançar, pular e fazer TUDO o que não consigo fazer. A outra parte que não está feliz, aliás, está com medo, é minha parte medrosa e hipocondríaca. Essa parte não entendeu quando o médico disse ‘é uma cirurgia simples’ nem quando ele disse ‘no mesmo dia você sai do hospital e, talvez, até andando’.

Estou tentando acalmar esse meu lado e imaginando como vai ficar depois da recuperação. Vou ficar bem, e feliz, e saltitante. GRAÇAS A DEUS.

E, ganhei um presente do pai, depois que saí da clínica. Ele me deu uma revista de ‘clássicos populares’ com um cd com 34 faixas de imortais como Mozart, Bach, Vivaldi e vários outros. Ouvi no carro, coloquei no PC e mexi em várias coisinhas que o Cd fornece. Han... É Lindo *-* Tem a biografia de cada música, e várias coisinhas pra pôr efeitos em áudio. MUITO LEGAL e não paro de ouvir ‘As quatro estações’ de Vivaldi. E, sim, eu tenho 18 anos. Mentira, tenho 80 :D

Bom...

Um beijo para os meus poucos e bons. Eu amo e preciso de vocês, sempre (L)


'And I will take you in my arms and hold you right where you belong. Till the day my life is through. This I promise you'
(This I promise You - N Sync)

Chorei ouvindo, FATO *-*

domingo, 23 de maio de 2010

eu quase acreditei. foi por pouco!

Recuperei meu orkut, graças ao Junior, que me ajudou bastante – até mesmo mandando eu me acalmar pois o mundo não tinha acabado. Mas as palavras continuam para o palhacinho que hackeou meu Orkut. Totalmente desnecessário.

E eu tomei decisões importantíssimas nesses últimos dias e tenho me sentido muito bem. Hoje estava pensando em como as pessoas conseguem destruir grandes sonhos, projetos e momentos numa atitude impulsiva, por um desejo tão banal. Também andei me lembrando de uns momentos únicos que vivi, e por causa deles, hoje prefiro a solidão. Mas não estou triste. Em momentos como esse que eu vivo, é preferível estar sozinha, ver as coisas de outro jeito, procurar outras coisas.

Sim, o amor é uma das poucas verdades que temos na vida. E só em pensar nele meus olhos marejam, minhas mãos tremem e meu coração acelera. Sim, é tudo muito lindo, tudo muito bonito, mas não estou preparada. Não posso, não quero sentir isso de novo, mesmo que seja totalmente diferente: intensidade, duração, pressão, volume, altura, profundidade, comprimento... Não consigo.

Eu tenho me irritado com tantas coisas. Esses dias, orando, li na Bíblia que ‘não há nada encoberto que não venha ser revelado’; e, sinceramente, pedi que as coisas ocultas fossem reveladas. E foram! Nunca vi tanta hipocrisia e falsidade num lugar só. E isso tudo me machucou, confesso. Mas eu continuo e sem me importar com o que pensam. Já disse que não me importo se me acham careta, quadrada, redonda... Eu sou assim e pronto. Se for pra me amar, me ame assim, como eu sou. Caso contrário, sem acordo.

Ando desejando que certos sentimentos desapareçam e não vou me iludir com qualquer par de olhos brilhando. Sim, sou exigente e sei que é prepotência minha mas não achei ninguém digno de mim. Tão centrada, cuidada e cheia de uma essência que é tão rara.

Eu, sinceramente, queria escrever coisas bonitas hoje. Dessas que sempre escrevo e faz o maior sucesso, meus amigos me parabenizam, meus pais sentem orgulho. Mas... Não. Não estou no clima. Não quero divagar sobre esses sentimentos clichês demais, e essenciais demais.

Estou numa mistura de drama com revolta. Eu estou cansada dessa sua mania de se fazer de agradável enquanto, pelas minhas costas, aponta todos os meus defeitos. Estou cansada da sua vida perfeita, dos seus amigos perfeitos, do seu sorriso perfeito e das suas palavras clichês. Cansei, simplesmente.

Casos assim são clichês demais, me fazem bocejar. E eu odeio esperar ligação. Não há cena mais idiota que ficar olhando para o celular. Os celulares foram justamente inventados para que ninguém precise mais ficar aguardando uma ligação ao lado do telefone. Enfim... Cansei dessa minha bondade em querer agradar você dizendo que alguma coisa aqui dentro não quer ser só. Eu inteira quer ser, e só alguém que me faça amá-lo 365 dias do ano pode me convencer do contrário.

Eu não sei se você entende o raciocínio de quem não tem raciocinado ultimamente, ou se entende o porquê de certas coisas que não se explicam. Eu não me explico. Conformo-me. Mas, e você? De onde veio todo esse egocentrismo, toda essa falta de amor? E que mundo perfeito é esse que você vive e se esconde e vive de novo, como se fosse um livro em que o autor escreve o que bem entende, sem se importar com a realidade? E, você tão cheio de indagações e críticas... É tão difícil assim se olhar no espelho e ver o monstrinho que você está se tornando? Ver que você não vive, apenas ocupa espaço de quem quer viver? De quem quer amar, ser sincero e encontrar nas coisas simples da vida algo que realmente faça sentido? É tão absurdo o modo como você simplifica as coisas em brincadeiras sem graça, piadas de mal gosto; causa ojeriza ver como você pouco se importa com quem sofre, ou melhor, finge que se importa, só para aparecer mais bonito, mais bondoso. Como se pudesse esconder as melequinhas que traz no peito, os traumas e medos, as coisinhas podres, fedendo, escondidas nas gavetas e armários do coração. Você podia ser o ‘necessário’ que me falta. Mas, mesmo se eu optar pelo ‘necessário’, você não se encaixa nos padrões. Nada é por acaso, e se eu estou escrevendo tudo isso, é porque existe uma razão. Eu queria que fosse diferente, que você fosse tragável, compreensível.

Eu ouvi alguém falar que o importante é ser feliz, ter saúde e o resto não interessa. E eu te pergunto: Tem como ser feliz sem estar apaixonado? Tem como se sentir completo, inteiro, com as duas pernas?

Não, não tem. Por isso essa minha sensação de estar sempre mancando, esperando uma metade que se encoste e se encaixe e ande no compasso dos meus embalos.

Cansei de promessas. Não quero promessas. Não me venha com esse papo de que sou única, que não existe ninguém que me supere, que sou eterna. Promessas criam expectativas, e expectativas borram a maquiagem e comprimem o estômago. Não quero dor. Não quero lágrimas. Não quero. Me respeita? Não se aproxime, não toque no meu queixo, não diga palavras bonitas. Estou cansada disso. Cansada desse amor que pintam de bonito. Dessa coisa que virou vírgula, que ta na boca do povo.

ALGUÉM AÍ SABE O QUE É O AMOR? Não que eu saiba, mas é que ta todo mundo sabendo, menos eu. Todo mundo sofrendo, todo mundo amando hoje, desamando amanhã. Tô de saco cheio de história românticas, eu não escrevo porque vivo amores cinematográficos e quero contar pra todo mundo. Eu escrevo porque eu sou maluca! Tudo aqui é real demais. E eu não acho graça em amores sem final feliz. Por isso, invento. Pro sangue correr pelas veias, pra lágrima cair dos olhos, pra adrenalina sacudir o corpo. Eu invento amores pra ver se eu acredito em mim – Acredita? -, mas eu cansei; cansei de realidade, de telefone mudo e de músicas sem letra. Me deixa fora de suas mentiras e dessa conversa fiada. Sou uma espécie em extinção: eu acredito no ser humano! E eu quase acreditei em você. Não precisa me amar, só não me faça acreditar que é amor, que é paixão, que é pureza. Não quero dizer que o tempo passou, que você passou – apesar de isso soar com um pouco de verdade -, a questão é que não me contento com pouco. Tenho MUITO dentro de mim e não to afim de dar sem receber nada em troca de todo amor e dedicação que trago.

Eu sei, sou extremamente sincera e posso te machucar. Mas prefiro te ferir com a única verdade que serve pra você, ao invés de contar milhões de mentiras que também servem pra iludir meninos bobinhos como você.

Não te quero mal, apenas não te quero mais.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Dizer eu te amo...
Não são as palavras que eu quero ouvir de você
Não é que eu não queira que você diga,
mas se apenas você soubesse
Como poderia ser fácil me mostrar o que você sente
Mais do que palavras é tudo o que você tem que fazer para tornar isso real
Então, você não precisaria dizer que me ama
Porque eu já saberia.

O que você faria se meu coração fosse partido em dois
Mais do que palavras pra mostrar o que você sente
Que seu amor por mim é real
O que você diria se eu jogasse essas palavras fora
Depois você não poderia fazer coisas novas
Só dizendo eu te amo.

Mais do que palavras.

Eu venho tentando conversar com você, e te fazer entender
Tudo o que tem que fazer é fechar os olhos
E estender as suas mãos para me tocar
Me abrace e não me deixe partir
Mais do que palavras é tudo o que eu sempre precisei
Depois, você não precisaria dizer que me ama
Porque eu já saberia.

O que você faria se meu coração fosse partido em dois
Mais do que palavras pra mostrar o que você sente
Que seu amor por mim é real
O que você diria se eu jogasse essas palavras fora
Depois você não poderia fazer coisas novas
Só dizendo eu te amo.

Mais do que palavras.

(More than words – Extreme)


quarta-feira, 19 de maio de 2010

inutilidades, seeeeeempre.

Hackearam meu orkut. Quem fez esta merda? Qual a graça de hackear um Orkut, tirar as fotos (se ao menos fosse um apaixonado querendo exacerbar seu amor platônico pela minha pessoa) e deixar um recado dizendo que mudou a senha para PINGOLADURA? Me diz! Qual a graça disso? Não era pra eu ficar, mas eu tô Pê da vida com isso!

Pra quê hackear meu Orkut? Eu estava no nível 19 da Colheita feliz, tinha um milhão e cacetada de moedas e meu buddypoke estava com 18 moedinhas e a roupinha da minha bonequinha estava uma graça!

Se você se deu ao trabalho de hackear meu Orkut sei lá como, você tem sérios probleminhas. E pessoas com probleminhas precisam se tratar. VAI SE TRATAR, DESOCUPADO ò.ó

E...Bom, esquecendo dessa imbecilidade, veio outra pior ainda. Tá todo mundo me dizendo que não quer mais acreditar no amor. EU DISSE ISSO PRIMEIRO, imitões.

Mas, me respondam: Se vocês, amigos meus, deixarem de acreditar no amor, quem vai acreditar?

Pô... Três pessoas vieram com essa ladainha hoje. Vão dormir.!

E eu não estou afim de escrever muito sobre relacionamentos e sentimentos, estou bem com a solidão. Custei a ficar bem, agora não vem querer me confundir.

Na verdade, vim aqui postar pra dar um sinal de vida, dizer que estou bem, o resultado da ressonância chegou mas, como não sou especialista, só semana que vem que o Dr. Henrique poderá me atender – apesar de ele ser meu fã e sempre me passar na frente dos outros pacientes.

Me desejem boa sorte e, sim, fiquei em observação durante quatro horas porque minha patela esquerda resolveu sair do lugar. No dia seguinte, mal conseguia andar. Mas, relaxem, estou bem. :D

Estou bem até que alguém jogue na minha cara que sou exigente. Querer coisas simples é ser exigente? Eu quero um brilho nos olhos, uma mão segurando a minha, um pé debaixo do meu enquanto a valsa toca. Eu quero um edredon num filme envolvente, uma música num fim de tarde, um beijo inesperado e um abraço apertado. Não quero dinheiro, nem esse MALDITO status. Quero acreditar nas pessoas. Sou retardada por ainda acreditar no ser humano? Por abraçar árvores? Por conversar com a lua? Retardado é você que critica quem encontra a felicidade nas coisas simples enquanto você tem por meta um status na sociedade. Quero varrer minha varanda no outono pra deitar e ver o dia ir embora, quero plantar margaridas na primavera e ser simples, como eu sou, por essência.

...

E, antes que eu esqueça: Essa febre do Justin Bieber. Caramba! Essas menininhas insanas – como disse o Felipe Neto – não percebem a decadência que idolatram? Não quero divagar muito sobre o assunto... Esse projeto de menina ganhou um carro de presente de aniversário, e diz que pega até mulher mais velha – digo, mais velha: 25, 30 anos -, compra o que quer, se gaba por ter status e um bando de menininhas acéfalas aos seus pés. Pura decadência, ninguém vê? Ele não tem o prazer de conquistar nada. Vai encontrar o prazer na perda. Espera pra ver ;)

...

Denise, Elias – saudade, droga -, Chris, Jeferson, Ju Bressan, Gika, Victor e o povo que eu amo demais, mesmo! Um beijo no coração, outro beijo na bochecha, outro na testa e outro dentro de um potinho pra carregar com vocês *-*

Quando a cabeça não pensa o corpo padece. Mas quando a cabeça pensa demais será que nossa alma enriquece?

Responda, se puder.

- quando sair, apaga a luz. Quero dormir. -

segunda-feira, 10 de maio de 2010

amigos meus...!

E hoje eu vim aqui falar dos meus amigos.
Sim, os poucos e bons que estão ao meu lado há anos, há meses ou há alguns dias. Eu estive pensando ontem a noite, antes de dormir, enquanto ouvia a quadragésima sinfonia de Beethoven que afagava minha massa cinzenta, lembrei dos meus amigos e resolvi falar um pouquinho deles aqui.
Começando pelos mais antigos porque se eu for colocar por ordem de importância, não vou saber fazer.
Georgea - Gika - , você cresceu comigo praticamente. Aliás, eu cresci com você. Você sempre foi minha fermentina. Eu vivi momentos HISTÓRICOS com você. Você é tipo... Um patrimônio histórico meu, sacas?
Os passeios, os jogos de handebol, as fotos, os lanches, os abraços antes das provas. Meu Deus! Quanta saudade daquele tempo. Lembra de uma vez que a professora Aline separou a gente porque conversávamos demais, e eu saí engatinhando na sala, sem que ela visse, até a tua mesa? E a sala inteira ria do meu jeito de engatinhar?
Sinto saudades demais disso tudo, mas não me arrependo de nada. Vivemos intensamente essa nossa louca amizade. E eu sou grata a você por ter feito parte de um tempo muito marcante pra mim. Foi um tempo de mudança, amadurecimento, decisões e muito conhecimento.
Eu te amo, grandalhona.
Julyana Bressan - tatauga bicotinha -, eu lembro do dia em que nos conhecemos. Perto da mesa do retroprojetor, ouvindo a banda passar o som enquanto eu me espantava com a grossura da sua aliança de namoro. Agora, continuo assustada com a grossura da aliança de noivado. Esses dias estávamos pensando que fôssemos duas desconhecidas. Mentira! Essa intimidade que sempre tivemos, dessa lindas amizade, JAMAIS vai acabar, entendeu? Teu lugarzinho daqui de dentro ninguém tira. Foi você que insistiu, que comprou a minha briga, que chorou a minha dor, que sorriu a minha conquista, que brigou comigo, que mandou eu me aquietar, que comeu chocolate mesmo não sendo tão fã dele como eu. Você é um presente que Deus mandou pra mim. Te amo.
Christian - Chris, meu anjinho - , você é o baixista mais LEGAL que eu conheço. Sou sua fã. *-* E... você é o tipo de amigo que eu NÃO preciso contar como estou, nem pedir um conselho. No seu jeito quietinho você sabe me conhecer e me aconselhar. Eu te admiro pelo amigo e TANTO que você tem sido pra mim desde o dia que nos conhecemos. Pelas vezes que você tocou violão na web cam pra eu cantar, só pra eu ficar mais feliz. Pelos e-mails, piadas, pelos sorrisos sinceros que você tirou de mim. Pelas mensagens no celular, pela preocupação, por querer saber de mim, por estar sempre lendo meu blog. Você é um anjo que Deus colocou no meu caminho pra dar a mão quando eu preciso de um amigo de verdade. Eu te amo.
Denise Dantas - broto de gente - , e o que dizer de você? Caraca! Mais de dois anos de amizade? E nós, cada vez mais. Claro que, ausências são inevitáveis, mas estamos presentes uma na vida da outra, de alguma forma. E, eu já te agradeci milhares de vezes por tudo o que vivemos, filosofamos, choramos, sorrimos, brincamos. Eu me orgulho de você. E é muito bom saber que eu fiz parte da sua metamorfose. E é lindo contar pra todo mundo a pessoa de valor que você se tornou. Eu te amo, baixinha.
Elias - e aí, broto? 8) - , caramba... Nos 'conhecemos' há quantos dias? Algumas semanas? E como pode alguém se tornar TÃO especial assim? OMG =O Preciso dizer que você foi meu ar quanto eu mal conseguia respirar? E meu sol quanto tudo estava escuro? Um amigo distante e tão presente? Obrigada pelas crises de riso que você me faz ter, pelas músicas que você fica cantando só pra eu me sentir melhor, pela paciência, preocupação, pelo sorriso mais lindo que eu conheço. Preciso dizer que eu JÁ te amo? :3
Victor - Calopsita -, sou tua fã. Você sabe disso. E você é meu aluno prodígio e meu amigo. Eu jurava que você era um ser insensível, mas me enganei. Eu conheci o Victor sensível, amigo, inteligente e super ENGRAÇADO. Sim, você quase me mata de rir com suas graças. E é uma das pessoas mais simples que conheço, que valoriza aqueles pequenos detalhes que sempre passam despercebidos. Eu amo você, calopsita roqueira =p
Hans - Pequeno Hans -, caramba... somos AMIGOS, pô. Tem como explicar essa nossa amizade? Não, não tem. E eu nem preciso dizer que te amo porque ano passado eu fui apaixonada por você - aiuhauihaiuhauihau - e isso virou piada. Mas, eu quero mesmo é te desejar toda a felicidade do MUNDO, mesmo. Você merece. Por tudo o que você é e por tudo o que quer ser. Te desejo toda a sorte do mundo, principalmente no vestibular, certo? Você é ninja, pô. Me orgulho em ser sua amiga, de verdade. Obrigada por todos os abraços, pela companhia, por ver o sol indo embora comigo, pelos chocolates, por andar em círculos comigo no centro. Eu amo você, japonês.
Carol, Henrique e Ana - minha harmonia, ritmo e melodia -, eu aprendi a amar vocês e minhas quartas-feiras são mais incríveis por causa de vocês. Eu amo as piadas, a companhia, os desafios, a amizade que nasceu entre um acorde e outro. Vocês moram aqui ó <3

E ao Rick (por ter me ajudado a trocar o bujão de gás pelo MSN), ao Pedro (por ter alegrado minhas manhãs tediosas), ao Tinho (por ser o músico mais FOFO do universo e o compositor mais romântico), à Mari (por ser minha parceira, conselheira, aluna... <3)
Eu andei pensando demais em vocês e, eis-me aqui agradecendo a cada um por fazer parte da minha vida (L)
Um bezo estalado na bochecha de cada um, com MUITO amor <3

sexta-feira, 7 de maio de 2010

'..eu brinco com as nuvens.'

Quando eu era pequena - sim, já fui menor ú.ú -, antes de dormir, eu fazia movimentos com as mãos como se eu estivesse abrindo torneiras. A torneira dos bons sonhos. E funcionava.
Senti saudade do tempo em que tudo acontecia na minha fértil imaginação. Que tudo seria fácil se eu apenas fechasse os olhos e acreditasse do fundo da minha alma. Eu já vi estrelas demais e continuo sem saber porque as coisas parecem tão difíceis.
Hoje eu fechei os meus olhos e desejei estar sob uma nuvem, distante de tudo, sem me preocupar com as possibilidades de olheiras gigantes que façam os outros notarem a minha tristeza. Eu desejei amar, simplesmente. Sem ter que me preocupar com o que pode e o que não pode. Amar. Amar. Sem medo, sem dor, sem traumas.

"Durante o teu sono,
eu brinco com as nuvens,
e tu nem sabes."


Buenas, minha mãe chegou hoje de viagem. GRAÇAS A DEUS.
Meu avô está bem melhor da ferida na perna, minha mãe disse que já está secando.
Eu ganhei uma linda presilha de lacinho da minha avó, uma camiseta da ASICS do meu primo, uma blusa da minha tia e um pão de mel. Aliás, o MELHOR pão de mel do MUNDO! *-*
Ela devia ter mandado mais, claro. Um não foi suficiente para alimentar minha lombriguinhas. Meu avô mandou MUITA bolacha MARIA.
Enfim... Estou feliz por saber que todos estão bem *-*

E, ouçam a música. É linda :D




Hoje acordei inteira.
Migalhas? Pedaços?
Não, obrigada. Não gosto de nada que seja metade. Não gosto de meio termo. Gosto dos extremos. Gosto do frio. Gosto do quente (depende do momento).
Gosto dos dedinhos dos pés congelados ou do calor que me faz suar o cabelo. Não gosto do morno. Não gosto de temperatura-ambiente. Na verdade eu quero tudo. Ou quero nada.
Por favor, nada de pouco quando o mundo é meu. Não sei sentir em doses homeopáticas. Sempre fui daquelas que falam "eu te amo" primeiro.
Sempre fui daquelas que vão embora sem olhar pra trás. Sempre dei a cara à tapa. Sempre preferi o certo ao duvidoso. Quero que se alguém estiver comigo, que esteja. Mesmo que seja só naquele momento. Mesmo que mude de idéia no dia seguinte. Mesmo que não seja pra sempre... (L)

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Falar de amor me dá coceiras, não te faz coçar também?

Falei de amor o final de semana inteiro. E conversando com a Denise – que se empolgou em discutir meu assuntos complexos – eu finalmente consegui me respeitar e me entender. Eu conheço essa metade de mim, no fundo, previsível demais. Mas a outra metade é imprevisível no fundo, na superfície, dos lados. Totalmente imprevisível. E se torna mais ainda quando eu amo. Eis um dos principais motivos para me coçar só em falar no amor. Não me conheço quando amo. E tenho medo disso. Depois de todo o amor que dediquei e de ter amado uma única vez e me apaixonado milhares de outras vezes, cansei dos clichês. E exatamente por ter cansado me torno inconstante, tudo é normal demais e mais nada me surpreende. Sempre que alguém se aproxima e nasce uma chance de um respectivo amor eu me permito conhecer a pessoa. Mas existe uma espécie de psicóloga dentro de mim e logo eu conheço os traumas, medos, incertezas, erros, inseguranças... TUDO a respeito dessa pessoa, e logo, fica clichê demais e não me surpreendo com mais nada. Por isso me chamaram de inconstante e tocaram no meu sagrado ontem. Não é inconstância, só tenho o direito de querer amar quem realmente me surpreenda e cure os MEUS traumas e tire os MEUS medos. Não quero tocar no sagrado de ninguém e sair curando feridas causadas por outros amores, eu preciso disso e não estou nem um pouco encorajada em fazer isso em outrem. Cansei de suportar o mau cheiro de coração abandonado e sair faxinando tudo, limpando as melequinhas nas grades do fogão, tirando o pó do velho piano, aspirando as almofadas e tapetes, limpando coisinhas negras sem nome que ficam grudadas nas paredes. Não, não quero isso novamente. Pra quê? Pra depois de tudo limpo ele ir embora em busca de alguém mais bonitinho, mais agradável, menos confuso pra decorar toda a casa do jeito dela? Pra esquecer de todo o meu sacrifício, das minhas unhas quebradas por toda a dedicação na limpeza do coração dele? Definitivamente, NÃO. Era o tempo em que eu amava me dedicar limpando coração de quem aparecesse no meu caminho, era o tempo em que eu me envolvia facilmente, era o tempo que eu me apaixonava pelo primeiro idiota que me mandasse flores ou visse o sol indo embora comigo num agitado fim-de-tarde de uma terça-feira qualquer. O pior de tudo é que eu sei que agora eu tenho um coração assim, na minha mão, todo bagunçado, empoeirado. E aí que não quero arrumar a casa, tirar as melequinhas do fogão nem as coisinhas negras da parede, mas estou ajudando a arrumar o jardim. Tiramos algumas ervas daninhas, carpimos, colocamos algumas pedras brancas pra enfeitar o caminho de pedras maiores que fica no meio do jardim. Plantamos algumas rosas. Mas ele tem reclamado que meu sol ta quente demais e o jardim dele, frágil demais. Antes mesmo que eu seja convencida a ajudar na limpeza da casa, já terei que me afastar. Não quero que o meu sol resseque o seu jardim. Não quero que minha intensidade te impeça de enxergar as coisas certas, nem as erradas. Me perdoe, mas estou fazendo tudo certo até então, não posso errar misturando sentimentos nisso.


Eu simplesmente AMEI a música e VICIEI nela.
Não parece aquelas músicas encantadoras de contos de fadas? *-*